Excelência no tratamento das doenças do coração
A Santa Casa de Araçatuba é um centro de excelência para tratamento das doenças do sistema cardiovascular. A estrutura do hospital contempla de consultas ambulatoriais a cirurgias complexas, além de um pronto-socorro 24 horas, um moderno serviço de diagnóstico e UTI Coronariana.
A especialidade cuida de doenças que podem ser congênitas ou adquiridas, as chamadas isquemias do coração, como infarto do miocárdio e angina. A demanda expressiva de pacientes da região – a grande maioria do SUS – comprova a referência do hospital nas áreas de cardiologia clínica e cardíaca, bem como de cirurgia torácica.
Com um corpo clínico capacitado, profissionais bem treinados, infraestrutura física e tecnológica, a Santa Casa, tem condições de realizar praticamente todas as cirurgias de alta complexidade, com exceção apenas do transplante cardíaco e dos procedimentos cirúrgicos para correção de cardiopatias congênitas complexas, que necessitam de estrutura especial para acompanhamento pós-operatório.
Isso foi possível graças às pesquisas e estudos da equipe médica e ao investimento constante da direção do hospital, que, ao longo de duas décadas, vem injetando recursos na especialidade. “A Santa Casa de Araçatuba, hoje, está em condições de igualdade com os principais centros de tratamento das doenças do coração do País”, afirma o cirurgião Hélio Poço Ferreira, chefe do Serviço de Cirurgia Cardiovascular.
Por ano, são realizados 350 procedimentos dentre implantações de marca-passo e cirurgias. A colocação de pontes de safena e mamária corresponde a aproximadamente 40% do total das intervenções cirúrgicas realizadas. Os demais atendimentos estão relacionados à implantação e troca de válvulas aórtica e mitral, atrioseptoplastia (correção da comunicação interatrial), ventriculoseptoplastia (correção da comunicação interventricular), correção da persistência do canal arterial (doença congênita, predominante em crianças e que se manifesta desde o nascimento), correção de aneurisma e de dissecção de aorta.
ESTRUTURA
A estrutura do hospital para a especialidade começa pelo atendimento de urgência e emergência, que que pode ser acionado nas 24 horas do dia, inclusive para realização de cirurgias. Na retaguarda, a instituição possui uma UTI especializada em cardiologia, com dez leitos, e médicos e enfermeiros preparados para atender todos os tipos de urgência.
A unidade possui, ainda, um serviço de hemodinâmica preparado para realizar diagnósticos e tratamentos de emergência, principalmente os relacionados à coronariopatias, como os infartos e as síndromes coronárias agudas.
O Serviço de Cirurgia Cardiovascular dispõe de sala exclusiva dotada de todos os equipamentos necessários aos procedimentos cirúrgicos, como a máquina extracorpórea, que desempenha as funções do coração e do pulmão durante as cirurgias, monitores e balão intra-aórtico, que fortalece o coração durante as intervenções na hemodinâmica e no pós-operatório.
Além de toda essa tecnologia, o hospital mantém um ambulatório para o atendimento de pacientes encaminhados pela rede básica de atendimento.
ALA EXCLUSIVA
A cardiologia clínica e cirúrgica e a cirurgia torácica ocupam boa parte do primeiro andar da torre nova e do prédio principal, passando a ter ala exclusiva para internação de pacientes, a poucos metros do Serviço de Hemodinâmica, da UTI Coronariana e de serviços para diagnóstico de doenças cardiovasculares. A nova unidade possui enfermarias com apenas dois pacientes, o que permite um atendimento mais personalizado e humano.
A mudança é considerada muito positiva pelo chefe do Serviço de Cirurgia Cardiovascular. “A criação de alas exclusivas para a patologia permite a educação continuada dos profissionais que atuam no setor, resultando em melhor atendimento ao paciente. Além disso, as cirurgias cardiológicas são consideradas cirurgias limpas, ou seja, com tendência menor a infecções. Quando os pacientes permanecem internados em área específica, essa tendência é ainda menor”, afirma o cirurgião cardiovascular Hélio Poço Ferreira, coordenador das atividades da especialidade.
O próximo passo, conforme o cirurgião, é a ampliação dos serviços para as áreas ainda não atendidas, como as cardiopatias congênitas complexas. E, futuramente, o transplante cardíaco.
Em 2019, o Serviço de Cirurgia Cardiovascular completará 20 anos de atividades na Santa Casa de Araçatuba. Das primeiras cirurgias realizadas em março de 1999 até maio de 2016 há um histórico de credibilidade que o Serviço alcançou através da capacitação profissional e avanços no instrumental adequado à complexidade dos procedimentos.
Cirurgias: do pós nascimento à adolescência
O Serviço de Hemodinâmica utiliza tecnologia de ponta para diagnosticar patologias que acometem o sistema circulatório. Possui o equipamento H-300, da Philips, de última geração, que é encontrado em grandes hospitais. Realiza exames para o diagnóstico de doenças nas artérias coronárias, como obstruções que causam angina e o infarto do miocárdio.
O Departamento, também o estudo das artérias carótidas, responsáveis por nutrir o cérebro, e detecta se há obstruções que podem causar desmaios e o AVC (Acidente Vascular Cerebral).
A Hemodinâmica realiza ainda os seguintes exames: das artérias cerebrais, para a detecção de aneurismas cerebrais ou más formações arteriais graves; da aorta, principal artéria do corpo humano, que leva sangue para todo o corpo; das artérias renais e das artérias dos membros superiores e inferiores, para detectar trombose de artérias ou obstruções.
Além do diagnóstico, a hemodinâmica também faz procedimentos terapêuticos, as chamadas angioplastias, para o tratamento das obstruções das artérias. Por mês, a Hemodinâmica realiza 120 procedimentos terapêuticos e de diagnóstico.
A neurologia clínica e a neurocirurgia estão entre os pilares do atendimento de referência oferecido pela Santa Casa de Araçatuba, com a integração plena entre as duas áreas, garantindo qualidade e agilidade aos pacientes que procuram pelos serviços no hospital.
A instituição dispõe de toda infraestrutura necessária, tanto para o diagnóstico de doenças, com o apoio dos exames por imagem e da medicina nuclear, quanto para o tratamento, seja clínico ou cirúrgico. Há, ainda, o suporte da UTI geral, para onde são direcionados os casos mais graves e leitos intermediários para tratamentos pós-intensivos.Com ambulatório próprio, uma sala para cirurgias dotada de equipamentos de ponta e ala para internações, ambas exclusivas, a especialidade possui um corpo clínico competente, formado por um neurologista e um neurocirurgião.
A Unidade de Neurologia da Santa Casa é primordial para o sistema SUS, porque não são atendidos apenas pacientes de Araçatuba, mas também os que são regulados pela Cross (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde), dos 40 municípios para os quais o hospital é referência. São realizadas 12 consultas por dia, o que perfaz uma média de 240 atendimentos mensais.
Desta forma, o ambulatório ajuda a reduzir a fila de espera de pacientes que precisam de consulta na área de neurologia. A maior parte chega à Neuroclínica após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral), doença cerebral que motiva de uma a duas internações diárias.
No entanto, todos os casos, dos mais graves até os corriqueiros, como as dores de cabeça, requerem atenção especial do especialista, que acompanha o paciente até ter certeza de que ele está bem.
A própria fatia dos pacientes que vem da psiquiatria, com quadro de ansiedade e depressão menor, recebe este acompanhamento.
INTEGRAÇÃO
A neurologia clínica possui uma excelente integração com a neurocirurgia. Ao detectar que o paciente necessita de tratamento cirúrgico, o especialista adianta o atendimento com os exames pré-operatórios e medicamentos necessários de início, e repassa o caso para o neurocirurgião. Assim, o processo cirúrgico é antecipado. O serviço de neurologia mantém uma média de 15 pacientes internados. Na neurocirurgia, a média é 25 pacientes.
As últimas estatísticas do pronto-socorro, tanto via Cross como do próprio município, apontam que as duas especialidades que mais têm pacientes avaliados são as de neurologia e neurocirurgia. Uma das razões é o alto número de acidentes de motocicletas em Araçatuba. Isso acaba gerando uma demanda triste em relação à quantidade de pacientes que precisa dos serviços da área.
Além dos acidentes que resultam em traumatismo craniano, as principais demandas da neurocirurgia são os aneurismas e tumores cerebrais. No ano passado, foram realizadas 701 neurocirurgias, a maioria das quais para tratar traumas na cabeça causados por acidentes.
ACIDENTES
As últimas estatísticas do pronto-socorro, tanto via Cross como do próprio município, apontam que as duas especialidades que mais têm pacientes avaliados são as de neurologia e neurocirurgia. Uma das razões é o alto número de acidentes de motocicletas em Araçatuba. Isso acaba gerando uma demanda triste em relação à quantidade de pacientes que precisa dos serviços da área.
Além dos acidentes que resultam em traumatismo craniano, as principais demandas da neurocirurgia são os aneurismas e tumores cerebrais. No ano passado, foram realizadas 701 neurocirurgias, a maioria das quais para tratar traumas na cabeça causados por acidentes.
Um avanço no atendimento a pacientes renais
Considerado o mais avançado centro de tratamento de doenças renais crônicas do Extremo Oeste Paulista, o Hospital do Rim da Santa Casa de Araçatuba mantém em sua estrutura 50 máquinas de hemodiálise que garantiem o atendimento a 360 pacientes/mês do SUS (Sistema Único de Saúde).
A unidade atende 250 doentes reais crônicos por mês, dos quais 60% são pacientes de Araçatuba e 40% de municípios da região, para os quais o serviço é referência.
Inaugurado em junho de 2014, o complexo dobrou a capacidade de atendimento em relação à antiga unidade que possuía 17 máquinas e realizava em média 14 mil sessões de hemodiálise por ano. Hoje são 45 maquinas e média anual de 28 mil sessões de hemodiálise. “Nós ampliamos o atendimento com qualidade, espaço, humanização, passamos a ter uma estrutura ambulatorial e melhora nos seus equipamentos”, destaca o nefrologista e diretor-clínico da Santa Casa, Sérgio Smolentzov.
Com 81 leitos, 64 dos quais destinados à hemodiálise e 11 para diálise peritoneal, o hospital funciona em três turnos de quatro horas, que começam às 5h e terminam às 19h30.
Os demais leitos deverão ser ativados quando tiver início o ciclo de transplantes, que está na discussão de custeio. “Como esses procedimentos têm um alto custo, temos que discutir o impacto financeiro, para começar e não parar. Tenho certeza de que a gente vai andar pra frente na discussão financeira de implantar o que falta dentro do hospital”, afirma o diretor-clínico.
O complexo possui ainda um Ambulatório de Nefrologia que realiza consultas e tratamento em pacientes que têm problemas renais, mas não precisam se submeter à hemodiálise. “Mais do que a ampliação do serviço, o Hospital do Rim representou uma mudança de paradigma ao propor o atendimento humanizado aos pacientes renais crônicos, com uma estrutura para garantir isso”, afirma Smolentzov.
Mas nem sempre foi assim. O hospital tinha uma unidade de diálise que funcionava no térreo, com um aglomerado de máquinas para o tratamento dos doentes que precisam de hemodiálise semanalmente. Isso durou mais de 20 anos. A então Unidade de Nefrologia tinha condições de atender, no máximo, 60 pacientes/mês.
O Hospital do Rim substituiu a antiga unidade de Nefrologia, garantindo, assim, o funcionamento de um avançado serviço que hoje integra o rol de especialidades de alta complexidade da instituição.
PRÉDIO
O Hospital do Rim tem 2.162,44 metros quadrados de área construída. Possui três pavimentos e é interligado ao prédio da Santa Casa através de uma passarela suspensa.
As obras tiveram início em 2010 e demandaram recursos da ordem de R$ 9 milhões. O investimento foi do governo do Estado de São Paulo, com a contrapartida de aproximadamente 10% da Santa Casa.
As instalações foram projetadas para oferecer comodidade e conforto aos pacientes, com poltronas automatizadas e equipadas com controle remoto, possibilitando ao próprio doente posicioná-las durante a sessão. O espaço possui ainda foco cirúrgico, desfibrilador, bisturi elétrico, camas para internação e macas.
As máquinas de hemodiálise possuem alta tecnologia e são dotadas de um sistema de filtragem da água utilizada no procedimento. O processo inclui a esterilização da água, limpeza mineral e bacteriológica. Este controle é fiscalizado pela Vigilância Sanitária.
Atendimento do diagnóstico ao pós-tratamento
A Santa Casa de Araçatuba é um centro de referência regional de excelência no tratamento de câncer. O CTO (Centro de Tratamento Oncológico) possui toda estrutura clínica e tecnológica, garantindo um serviço cada dia mais completo aos pacientes, do diagnóstico ao acompanhamento pós-alta.
Consolidado por meio de investimentos realizados ao longo dos anos, em equipamentos e profissionais altamente qualificados, o CTO é considerado um marco dentro do hospital pelo diretor-clínico da Santa Casa, Sérgio Smolentzov. “Nós tínhamos uma estrutura fragmentada, mas conseguimos mudar isso. E a meta da instituição é garantir ao doente desde o atendimento inicial até o controle após seu tratamento”, afirma.
A oncologia pediátrica também está incluída na estrutura de atendimentos oferecidos pelo CTO. A especialidade é exercida pela médica oncologista pediátrica Cibele Cristina Castilho e atende 30 crianças de faixas etárias variadas.
Incluída no rol de especialidades de alta complexidade do hospital, a oncologia é considerada um desafio para a instituição, pois é a única opção para os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) que residem em Araçatuba e nos 40 municípios da região. “A Santa Casa sofre impacto grande para assimilar toda essa tecnologia altamente dispendiosa, mas altamente satisfatória pelo resultado que está proporcionando”, avalia.
A unidade aproximou o tratamento dos doentes, o que favoreceu o aspecto da humanização. Eles não mais precisam se deslocar em longas viagens que os deixavam mais debilitados. E o retorno para casa é rápido, pois as cidades da região estão distantes apenas 140 km de Araçatuba.
O movimento no setor de oncologia praticamente triplicou nos últimos dois anos. Hoje, o CTO atende 1.200 pacientes, sendo 90% do SUS. Deste total, 800 estão em tratamento, como quimioterapia e hormonioterapia; os demais passam por acompanhamento pós-tratamento. A unidade possui estrutura para atender 40% a mais de pacientes.
ESTRUTURA
O serviço oferecido ao doente com câncer é completo. A unidade dispõe tudo o que um grande centro de oncologia possui, unindo as três pontas do tratamento: a cirurgia oncológica, quimioterapia e radioterapia.
Após receber o diagnóstico, por meio da realização de biópsias pelo Serviço de Patologia da Santa Casa, o doente é submetido à cirurgia oncológica, se necessário, e recebe acompanhamento clínico ambulatorial (que inclui também a oncologia pediátrica) e tratamentos quimioterápicos e radioterápicos, de acordo com cada caso.
A estrutura de atendimento é composta por 4 oncologistas clínicos com capacitação para tratar os vários tipos de câncer; equipe de enfermagem com 11 integrantes; 12 funcionários que atuam em serviços administrativos, 1 psicólogo, 1 nutricionista, 1 fisioterapeuta e acompanhamento social pelas voluntárias da Campanha Feminina de Combate ao Câncer.
A equipe cirúrgica que atende os pacientes do CTO é formada por 8 cirurgiões especialistas em cirurgia ginecológica, geral, cólon, mama, cabeça e pescoço.
Radioterapia possui equipamentos de última geração.
O Centro de Radioterapia da Santa Casa de Araçatuba atende 92 pacientes por dia, sendo 77 em sessões radioterápicas e 15 em braquiterápicas (voltadas para doentes com câncer ginecológico, como os de útero e endométrio). O hospital possui, no entanto, capacidade para atender 120 pacientes/dia.
Ao todo, são realizados 1.840 atendimentos por mês, sendo 60% de pacientes de Araçatuba e 40% da região. Os principais tipos de câncer em tratamento na unidade são os de próstata, cabeça e pescoço, pele, mama, reto, útero e endométrio.
O Centro de Radioterapia possui um acelerador linear de última geração, o Elekta modelo Precise, que foi doado pelo Ministério da Saúde e repassado pela Secretaria de Estado da Saúde. O aparelho possui energias de fótons e elétrons que possibilitam desde tratamentos oncológicos profundos até os mais superficiais, com tecnologia para a preservação de tecidos do entorno de tumores, órgãos e da pele.
O Serviço também possui um Computed Radiography (CR), que segundo o radio-oncologista Caio Marcelo Jorge, responsável técnico pela unidade, garante imagens com melhores definições para um adequado controle de posicionamento do paciente durante as sessões de radioterapia.
Isso resulta em melhor qualidade de tratamento junto com os equipamentos de imobilização, como as almofadas Vac-lock, que garantem conforto e estabilidade ao doente na hora de se submeter às sessões, assim como suportes de pernas, pés, calcanhares, máscaras termoplásticas moldáveis, e rampas de mama.
BRAQUITERAPIA
A Unidade de Radioterapia também conta com a avançada Braquiterapia ginecológica (Gammamed – Varian). O aparelho, destinado às sessões de radioterapia de câncer de colo de útero e endométrio, proporciona o contato direto entre a radiação emitida por um robô e o tumor do doente.
Conforme o radio-oncologista, são usados aplicadores diretamente nos tumores, por isso a radiação é muito curta e precisa, cuja emissão é acompanhada pelos profissionais por meio de um sistema computacional avançado.
Capacitação e tecnologia a serviço da vida
A Unidade de Urgência e Emergência da Santa Casa de Araçatuba é um serviço avançado e capacitado para receber casos em que o paciente corre risco de morrer. Todo o atendimento do pronto-socorro é baseado na pactuação de convênios que a Santa Casa possui, como o SUS (Sistema Único de Saúde), que estabelece esse serviço como sendo um atendimento de alta complexidade direcionado aos casos em que a estrutura de saúde pública de seus municípios de origem não conseguiu resolver.
Os pacientes da rede SUS de Araçatuba são atendidos somente através de encaminhamentos feitos por prontos-socorros municipais, SAMU (Serviço Móvel de Urgência) e Resgate. Já aqueles que moram nos municípios da região dão entrada ao serviço por meio da Cross (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde). Esse órgão é responsável por avaliar os casos e organizar a vinda dos pacientes.
Mesmo sendo um serviço referenciado, a unidade recebe fluxo expressivo de pessoas. Em 2015, foram realizados 47.767 atendimentos, sendo mais da metade, 24.357, por meio do SUS. Do total, 21.178 são de Araçatuba e o restante de 22 cidades da região. Os demais, 23.410 pacientes, são de convênios privados e particulares.
A unidade se destaca pela prática de condutas e normas socorristas, como, por exemplo, o Protocolo de Manchester, que preconiza o acolhimento dos pacientes sob a classificação de risco por meio de cores. O método tem como objetivo garantir o atendimento prioritário aos pacientes que correm risco de morrer, assim como os potenciais riscos conforme as cores indicativas da classificação. O Protocolo de Manchester é validado pelo Ministério da Saúde e segue as recomendações sobre a Política de Humanização do Sistema Único de Saúde.
Desta forma, os classificados em vermelho são os que precisam de atendimento de emergência; os em amarelo, de urgência; em verde, semiurgência; e os identificados como azul, não urgência. Este protocolo de avaliação garante segurança ao PS, que tem alta demanda de pacientes.
Aliado a esta nova sistemática, o hospital mantém dois médicos emergencistas 24 horas e um pediatra que atende das 7h às 19hs. Isso sem contar médicos especialistas que podem ser acionados pelo plantonista a qualquer hora, para avaliar casos em situação de urgência e emergência - independente do convênio credenciado - em 16 especialidades.
A reestruturação do PS contou também com a construção de uma nova sala de emergência, o que ampliou a oferta de atendimento ao doente grave. Além desse investimento, uma reforma realizada no subsolo trouxe para o entorno da Unidade de Urgência e Emergência os serviços que dão suporte aos atendimentos emergenciais: Unidade de Diagnóstico Por Imagem e o Serviço de Ortopedia.
A estrutura também dispõe de equipe cirúrgica 24 horas, 42 leitos em UTIs (Unidades de Terapias Intensivas) especializadas para adultos, neonatos e crianças e 20 leitos para cuidados intermediários para adultos e neonatos. Conta ainda com leitos em enfermarias convencionais e em serviços que realizam tratamento nas especialidades de Cardiologia Clínica; Cirurgia Cardiovascular; Cirurgia Torácica; Ortopedia; Clínica e Cirurgia Geral; Neurologia e Neurocirurgia; Obstetrícia de Alto Risco e Pediatria.
Existem, além de todo esse aparato médico, os serviços complementares de Agência Transfusional; Anatomia Patológica e Citopatológica; Medicina Laboratorial e Patológica; Medicina Nuclear; Endoscopia; Fisioterapia e Litrotripsia.
Qualificação profissional e tecnologia são destaques das UTIs