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08/04/2022 10:48:42 - Santa Casa de Araçatuba  adere à mobilização da CMB pela sobrevivência dos hospitais filantrópicos

A Santa Casa de Araçatuba  aderiu  ao “ Chega de Silêncio”, mobilização da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas(CMB)  que  chama a atenção do país para a sobrevivência dos hospitais filantrópicos.  A adesão foi informada na manhã desta sexta-feira (8/4) pelo provedor Petrônio Pereira Lima.

“ Os hospitais não suportam mais a defasagem  da tabela SUS e os custos reais dos atendimentos prestados”, afirmou o provedor. Cálculos realizados pela CMB indicam que desde o início do plano real, em 1994, a tabela SUS e seus incentivos foi reajustada, em média, em 93,77%, enquanto o INPC (Índice de Preços no Consumidor) foi em 636,07.  “Este descompasso brutal representa R$ 10,9 bilhões por ano de desequilíbrio econômico e financeiro na prestação de serviço ao SUS, de todo o segmento”, explica a CMB em material de divulgação da mobilização.

Chega de Silêncio!

O movimento “Chega de Silêncio!” é coordenado nacionalmente pela CMB para que gestores e profissionais de saúde rompam o silêncio e exponham a crise da maior rede hospitalar do SUS. Vídeos e materiais de divulgação foram produzidos e estão sendo veiculados com o intuito de fazer chegar até os parlamentares e governantes a grave crise vivida por hospitais filantrópicos de todo o País. O objetivo é buscar apoio para que muitas dessas unidades hospitalares não fechem as portas.

De acordo com a CMB, o setor filantrópico vive a maior crise da história e faz movimento para sobrevivência. Com ação em tramitação que impacta ainda mais o financeiro dos hospitais, confederação se mobiliza em clamor por recursos.

Filantrópicos requerem a alocação imediata de R$ 17,2 bilhões anuais para o equilíbrio econômico e financeiro no relacionamento com o SUS.

O impacto da proposta para os hospitais filantrópicos que prestam serviços ao SUS é estimado em R$ 6,3 bilhões. Se não houver políticas imediatas, consistentes, de subsistência para estes hospitais, dificilmente suas portas se manterão abertas e a desassistência da população é fatal.

 

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