A Santa Casa de Araçatuba iniciou nesta sexta-feira (16/9) o processo de migração do Sistema MV 2000 implantado há mais de 18 anos para o Sistema MVSOUL, tecnologia de alta performance em gestão. Através de uma única plataforma gerencia informações clínicas, assistenciais, administrativas, financeiras e estratégicas, resultando em eficiência na gestão e no atendimento.
O lançamento foi realizado para um público interno formado por gestores, coordenadores administrativos e das várias equipes de enfermagem e médica que atuam em todos os setores do hospital. A previsão da empresa é que a primeira etapa do processo de migração seja concluída em três meses.
A apresentação foi feita por Felipe Travaglini e Alex Pedro da Silva gerentes de projetos e de serviços da MV, Carlos Primão e Adriano Dias, diretores da Solution empresa responsável pela gestão e suporte de todo o sistema de tecnologia de informática da Santa Casa de Araçatuba.
O processo de modernização do sistema já estava contratado quando a atual diretoria assumiu. Os diretores entenderam que o novo sistema é importante para suportar o aumento das demandas do hospital e aceleraram a implantação, como mais um passo no processo de melhoria dos atendimentos.
Ao apresentar o MVSoul Hospitalar aos colaboradores, o administrador da Santa Casa de Araçatuba, Luiz Otávio Barbosa Vianna considerou que o novo sistema é um avanço na melhoria da ferramenta de gestão do sistema hospitalar. “Uma melhoria muito expressiva em uma ferramenta que o hospital já utiliza, mas com limitações”, definiu.
O novo processo vai possibilitar a integração dos vários setores do hospital e a agilização de todos os processos e funcionamentos interligados como por exemplo, baixa no estoque da Farmácia Central simultaneamente às prescrições de medicamentos lançados pelos médicos nos prontuários dos pacientes internados.
O MVSOUL também possibilita que todas as fases dos atendimentos sejam digitais, incluindo assinatura digital nas prescrições e altas médicas. “ Vamos sair da era do papel e entrar no status de hospital digital que é uma de nossas metas”, disse o provedor, ao explicar que a Santa Casa investe em média R$ 25 mil mensais com papel e toner. “ Com a capacitação de pessoas e tecnologias avançadas tornaremos a instituição sustentável”, afirmou Petrônio Pereira Lima.
Com o Soul o hospital também deixará de instalar dados fisicamente em computadores que atuam como servidores “e com risco de perda em caso de panes” passam a ser armazenados em nuvem, “sistema que facilita o acesso, garante segurança das informações e a possibilidade de utilizarmos o banco de dados para aperfeiçoamento dos serviços hospitalares”, explicou o administrador da Santa Casa.
Dentre avanços proporcionados pela utilização do banco de dados em nuvem e capacitação do pessoal envolvido nos vários setores para fazer uso correto de todas as facilidades que o Soul proporciona, Vianna aponta a gestão dos leitos, estatísticas e o monitoramento de indicadores em tempo real que facilitarão a gestão diária do hospital. “Com esta agilidade setores como enfermagem e assistência médica gastarão menos tempo buscando dados e utilizarão esse tempo a mais ampliar o cuidado ao paciente, que é o nosso objetivo principal”.
Prontuário eletrônico
A primeira etapa da migração do sistema deverá durar em torno de três meses. São quatro módulos prioritários nesta primeira fase. A implantação do Prontuário Eletrônico (PEP2) será o primeiro avanço que o sistema oferecerá ao hospital.
A versão utilizada pelo hospital há quase duas décadas permite somente que as prescrições médicas sejam inseridas nos prontuários. “Agora os prontuários dos pacientes passam a ser integralmente de forma eletrônica”, afirmou o administrador esclarecendo, no entanto, que o processo demanda o tempo necessário para o desenvolvimento e capacitação das várias equipes que atuam no hospital, incluindo o corpo clinico.
A previsão é que o Soul esteja integralmente implantado e em operação plena em um prazo de 18 meses, tempo necessário para implantação de todos os módulos e treinamento de cada grupo de usuários do sistema, etapa que demandará mais tempo.
Em todo o complexo hospitalar são 500 computadores usuários interligados ao Sistema MV. Os treinamentos serão realizados por dois analistas contratados pela Solution.