O Serviço de Oncologia Ginecológica já dispõe de maca ginecológica para atender as pacientes. Fundamental aos exames e procedimentos de diagnóstico, tratamento e acompanhamento, a maca foi financiada pela Campanha de Combate ao Câncer de Araçatuba (CCCA) para aprimorar a humanização tradicionalmente praticada no Centro de Tratamento Oncológico (CTO).

O equipamento custou R$ 18 mil. “Esse serviço é fundamental para as pacientes oncológicas, e a estrutura adequada aos atendimentos faz parte da nossa missão”,   afirmou Sueli Martinho dos Santos, presidente da CCCA.

“Com a maca, podemos realizar adequadamente os exames físicos e oferecer segurança e conforto às pacientes. Estou muito feliz com essa conquista”, comemora a oncoginecologista dra. Ana Carolina Anacleto Falcão, que está à frente do serviço criado há seis meses. A  oncoginecologia é a especialidade médica que trata de tumores e cânceres que afetam os órgãos reprodutivos femininos.

O serviço é mais um avanço do CTO, que atende média de 2,5 mil pacientes/mês. A unidade  já mantém os serviços de  Oncologia Clínica, Oncomastologia, Oncourologia, Onco-Hematologia e Oncologia Infantojuvenil.

A dra. Ana Carolina informa que o Serviço de Oncoginecologia realiza diagnóstico, cirurgias, tratamento e acompanhamento  de cânceres de colo de útero, pélvico, ovários, endométrio, vagina e vulva.  Recebe em média cinco casos novos por mês. A maior incidência é de câncer do endométrio, tumor maligno que se origina no tecido que reveste o útero. 

Os financiamentos oferecidos pelas voluntárias da Campanha de Combate ao Câncer de Araçatuba têm sido fundamentais para o aprimoramento da estrutura do CTO. São aquisições nem sempre possíveis de serem feitas pela Santa Casa de Araçatuba no tempo compatível à dinâmica dos fluxos da unidade. 

Até janeiro deste ano, a CCCA investiu R$ 725 mil de recursos extras para melhorias diversas, como a  climatização da ala de internação de pacientes oncológicos. No CTO, além do apoio à média de 1,9 mil pacientes/ano em suas necessidades, incluindo compra de medicamentos não padronizados pelo SUS, as voluntárias financiaram exames de alta complexidade para zerar as filas de espera e adquiriram 29 próteses mamárias para cirurgias reparadoras em pacientes mastectomizadas.