
A Fehosp defende que o governo federal institua um Pró-SUS para zerar as dívidas das Santas Casas que em todo o país têm um endividamento de R$ 21 bilhões. A medida, considerada a única forma de recuperação financeira dos hospitais filantrópicos, foi anunciada pelo presidente da Federação dos Hospitais do Estado de São Paulo, Edson Rogatti, durante a instalação da Coordenadoria Regional da Fehosp Araçatuba realizada na quarta-feira (26).
A nova sede é uma das cinco regionais criadas para aproximar os hospitais da região Noroeste Paulista do assessoramento, decisões e ações que a Fehosp oferece. Com a redistribuição, Araçatuba passou a ser a coordenadoria de 19 hospitais filantrópicos localizados em Andradina, Auriflama, Araçatuba, Bilac, Birigui, Buritama, Castilho, Clementina, Guaraçaí, Guararapes, Ilha Solteira, Luiziânia, Penápolis, Pereira Barreto, Sud Mennucci e Valparaíso.
“Precisamos vir ao encontro dos dirigentes dessas instituições que nem sempre têm condições de ir a São Paulo”, explicou Rogatti durante a reunião que abordou temas como Tabela SUS Paulista, cronograma 2025 da Regionalização da Saúde, Hospitais sob Intervenção, Emendas Parlamentares e Usinas de Oxigênio.
“Vamos ter aqui uma voz para as demandas regionais, agregando-as e priorizando-as para encaminhamento à Fehosp. Será a força que a união dos que cuidam da Saúde da região produzirá”, definiu Petrônio Pereira Lima, provedor da Santa Casa de Araçatuba.
Rogatti considerou o endividamento dos hospitais filantrópicos uma das questões urgentes que motivaram a luta da Fehosp. Ele reconhece que a Tabela Sus Paulista foi um aporte importante para o setor “após mais de 15 anos sem reajuste na Tabela SUS Nacional”, situação que gerou um endividamento impossível de ser pago pelas instituições“. “Essa dívida não é dos hospitais, é do governo, o responsável pelo financiamento dos atendimentos prestados”, definiu.
Veja no vídeo os detalhes do encontro e da defesa que a Fehosp fará junto ao governo federal.