Em mais uma participação em audiências públicas como forma de  contribuir  com  busca de soluções para os principais gargalos da rede de atendimento de Saúde Pública, a Santa Casa de Araçatuba participou da audiência pública “Sistema Cross regional, transparente e mais eficiente”, evento organizado pela Frente Parlamentar do Sistema Cross/SUS da Assembleia Legislativa de São Paulo e coordenado pela deputada estadual Ana Perugini (PT).

Implantada em agosto de 2010, a Cross (Central de Regulação e Oferta de Serviços da Saúde) está no centro de discussões que questionam a eficiência e até a transparência do serviço na organização do encaminhamento de pacientes aos prestadores de serviços SUS (Sistema Único de Saúde) para atendimentos de Urgência e Emergência, consultas, exames, cirurgias e tratamentos especializados, como o oncológico.

Na audiência, um dos questionamentos e reclamações, principalmente de representantes públicos, foi desmitificado: a causa da espera de pacientes nos Prontos-Socorros Municipais por vagas na Santa Casa de Araçatuba é a Cross e sim a falta de leitos. Com apenas 320 leitos , 40 dos quais em UTIs Adulto para atender em alta complexidade 800 mil pessoas da região,   a instituição também é referência de média complexidade para  Araçatuba, Santo Antônio do Aracanguá e Nova Luzitânia, que não possuem hospitais municipais e são atendidas na Santa Casa, que com isso enfrenta dificuldades para atender a alta complexidade.

O hospital que em 60 dias participou de audiências da Comissão de Saúde da ALESP, coordenada pela deputada Bruna Furlan, da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, pelos deputados Gilmaci Santos e Luiz Cláudio Marcolino, e Pro PPA e LOA, trouxe luz para os questionamentos sobre a Cross.

Através da gerente de Assistência à Saúde, enfermeira Bruna Barducci Marçal, e da gerente de Operações, Maria Lucia Pinto, o hospital  esclareceu a situação grave que enfrenta diariamente para gerenciar a superlotação e administrar a pressão indevida a uma prestadora de serviços, quando o natural seria buscar soluções junto aos gestores do sistema.

Veja no vídeo. 

Crédito fotos: Ângelo Cardoso