A Santa Casa de Araçatuba adota um novo modelo de saúde: a humanização do atendimento aos pacientes. Mais do que melhorar a relação entre médicos, usuários e hospital, com respeito à singularidade das necessidades dos pacientes, o novo conceito alia a incorporação de tecnologia, excelência médica e a capacitação e valorização dos profissionais. Tudo para garantir uma melhoria efetiva e permanente na qualidade dos serviços de saúde.
Capacitada para atender às demandas de tratamento, reabilitação e de medicina diagnóstica, a Santa Casa de Araçatuba, em mais de nove décadas de existência, conquistou avanços imprescindíveis a um hospital público.
Com a implementação de verbas públicas, foi possível incorporar avanços técnico-científicos da medicina e novas técnicas de administração hospitalar, tornando-se referência para uma população de 800 mil habitantes de 40 municípios da região de Araçatuba.
Dessa forma, ampliou a oferta dos serviços e passou a oferecê-los a cidades de pequeno porte, que não possuem estrutura para o atendimento pleno em saúde de seus moradores.
A estatística de atendimento aos pacientes do SUS comprova a vocação de hospital público: média mensal de 1.800 cirurgias realizadas com recursos institucionais do Ministério da Saúde e recursos extraordinários do Governo do Estado; 50.798 exames de diagnóstico por imagem/ano (que representam 83.40% do movimento do hospital); e mais de mil atendimentos ambulatoriais e emergenciais prestados mensalmente pelo Ambulatório Médico de Especialidades e Pronto-Socorro.
A Santa Casa de Araçatuba é também referência de alta complexidade hospitalar. Mantém uma tecnologia paralela para viabilizar a prática médica em pacientes que necessitam de cuidados especiais no ato médico, o que propicia à população o acesso a serviços qualificados e de alto custo. E não só os pacientes do SUS se beneficiam com a ampla estrutura oferecida pelo hospital: a Santa Casa atende também aos usuários de convênios médicos e particulares de toda a região.
Em 2006, o hospital ganhou uma nova ala, com seis andares e mais 104 leitos, que, somados aos 360 já existentes, aumentaram de 1.300 para 2.000 a capacidade de internações/mês. A construção dessa nova torre provocou outros impactos positivos, como a necessidade de interligação de todos os departamentos, através de rede de informatização e todo um processo de reengenharia que precisou ser viabilizado para tornar a estrutura de funcionamento compatível com a tecnologia instalada.