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Fagócito
É uma célula que engloba e destrói partículas estranhas ou microorganismos, por digestão.
Fagotipagem
Caracterização de uma bactéria pela identificação de sua suscetibilidade a determinados bacteriófagos. É uma técnica de caracterização de uma cepa.
FAN
Fator Anti-Nuclear - auto-anticorpo dirigido contra constituintes do núcleo das células.
Faringite
Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos (ver) ou não.
Farmacotécnica
Ramo da ciência que estuda a absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos medicamentos.
Fasciculação
Movimento involuntário rítmico, que traduz uma alteração na regulação do tônus muscular. Produzem-se pequenas contrações de diferentes grupos musculares de forma alternada e repetitiva. Associa-se ao hipertireoidismo, alcoolismo, doença de Parkinson, etc.
Febre
Elevação da temperatura corporal acima de um valor normal, estabelecido entre 36,7ºC e 37ºC, quando medida na boca.
Febre Hemoglobinúrica
Síndrome caracterizada por hemólise intravascular aguda e hemoglobinúrica, muitas vezes acompanhada de insuficiência renal. A febre é uma das características do processo que está relacionado à infecção por Plasmodium falciparum.
Febre reumática
Doença inflamatória produzida como efeito inflamatório anormal secundário a infecções repetidas por uma bactéria chamada estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Caracteriza-se por inflamação das articulações, febre, inflamação de uma ou mais de uma estrutura cardíaca, alterações neurológicas, eritema cutâneo. Com o tratamento mais intensivo da faringite estreptocócica, a freqüência desta doença foi consideravelmente reduzida.
Febre tifóide
Infecção produzida por uma bactéria chamada Salmonella tiphy, adquirida através de alimentos contaminados e caracterizada por febre persistente, aumento do tamanho dos tecidos linfáticos (baço, gânglios linfáticos, etc.) e erupções cutâneas. Sem tratamento adequado pode ser muito grave.
Fenômeno de Interferência
Estado de resistência temporária a infecções por vírus. Esta resistência é induzida por uma infecção viral existente e é atribuída em parte ao interferon.
Feoderma
De pele parda.
Ferimento
Lesão corporal causada por trauma com solução de continuidade.
Fibras
Substâncias presentes em frutas, legumes, verduras e farelos de cereais que não são digeridas pelo tubo digestivo auxiliando na formação de fezes de consistência normal.
Fibrilação Atrial (FA)
Ritmo cardíaco irregular no qual múltiplos impulsos se originam e se espalham através dos átrios. O ritmo é desorganizado, rápido, e irregular
Fibrilação Ventricular
Tipo de parada cardiocirculatória manifesta por movimento de grupo de fibras cardíacas que se contraem desordenadamente sem eficiência e sem ritmo, dando o aspecto de ondas rápidas que percorrem o miocárdio entrecolocando-se.
Fibroma ou Mioma
Tumor benigno do útero.
Fibrose Cística ou Mucoviscidose
Doença de origem genética caracterizada por bronquiectasias e insuficiência pancreática exócrina.
Fibrose Hepática
Crescimento do tecido conjuntivo em nível hepático, que pode estar relacionado à ação de agentes químicos e biológicos.
Fíbula
O mesmo que perôneo (perna).
Fígado
Maior víscera do organismo, única, situada no abdome superior direito, responsável por inúmeras funções metabólicas.
Fibroadenoma
Tumor benigno derivado dos tecidos fibroso e glandular.
Fimose
Estreitamento no prepúcio do pênis que impede sua exposição. Geralmente é congênita ou secundária a uma infecção.
Fissura
Solução de continuidade de origem traumática, caracterizada por um trajeto linear.
Fisioterapia
Tratamento de doenças ou lesões ortopédicas, neurológicas e outras, através de sessões de exercícios ou aparelhos especiais, com fisioterapeuta (profissional especializado não médico).
Fissurectomia
Operação para tratamento da fissura anal.
Fístula
Trajeto comunicando normalmente duas cavidades ou uma cavidade com o meio externo.
Fistulectomia
Operação para tratamento de fístula anal.
Fitonose
Infecção transmissível ao homem, cujo agente tem vegetais como reservatórios.
Flatulência
Acúmulo de gases intra-abdominais, freqüentemente acompanhada de sensação de distensão do abdomem.
Flebite
Inflamação em uma veia.
Flebografia
Radiografia das veias pela injeção de meio de contraste.
Flebotomia
Dissecção venosa para colocação de cateter e administração de soro, sangue, nutrição parenteral.
Fobias
São medos persistentes e irracionais de um objeto específico, atividade, ou situação considerados sem perigo, que resulta em necessidade incontrolável de evitar este estímulo. Se isto não é possível, o confronto é precedido por ansiedade antecipatória e realizado com grande sofrimento e comprometimento do desempenho. Podem ser classificadas em: Agorafobia designa medo e esquiva de diversas situações: sair ou ficar desacompanhado, entrar em lojas, mercados, ou lugares públicos abertos ou fechados, transporte coletivo, elevador, carros, andar em vias expressas e congestionamentos. Nos casos mais graves, o paciente não consegue sair de casa, ou só pode fazê-lo acompanhado, até certa distância, com grande comprometimento de sua vida pessoal e familiar. Uma avaliação mais fina mostra que ele não teme as situações, mas tem medo de nelas sentir sensações corporais de ansiedade ou crises de pânico. Este "medo do medo" é a característica fundamental da agorafobia. Denomina-se Síndrome do Pânico ao conjunto de manifestações englobadas pelos conceitos de transtorno de pânico e agorafobia. Fobia social é o medo excessivo e o evitar situações onde a pessoa possa ser observada ou avaliada pelos outros, pelo temor de se comportar de modo embaraçoso ou humilhante. Se é impossível evitar a situação, ele apresenta ansiedade patológica, podendo chegar a um ataque de pânico. As situações mais comumente descritas são: participar de festas ou reuniões, ser apresentado a alguém, iniciar ou manter conversas, falar com pessoas em posição de autoridade, receber visitas em casa, ser observado durante alguma atividade (comer, beber, falar, escrever, votar, usar o telefone), ser objeto de brincadeiras ou gozação e usar banheiro público. Outros temores são o de poder vir a vomitar, tremer, suar ou enrubescer na frente de outros. As queixas somáticas são as mesmas, mas predominam o enrubescer, o suor e o tremor. Algumas pessoas que evitam contacto social apresentam na verdade dismorfofobia. Nesta síndrome há queixa persistente de um defeito corporal específico, que não é notado por outros. Os portadores escondem-se atrás de roupas, óculos escuros e outros artifícios. As queixas mais comuns são problemas na face (cicatrizes, pintas, pelos), deformidades, defeitos no pênis ou seios, odores nas axilas, nos genitais ou no ânus e mau hálito. Ela adquire às vezes a dimensão de um delírio ou pode fazer parte da constelação de sintomas da esquizofrenia ou outras psicoses. Com muita freqüência procuram cirurgiões plásticos e dermatologistas. Fobias específicas caracterizam-se por comportamentos de esquiva em relação a estímulos e situações determinados, como certos animais, altura, trovão, escuridão, avião, espaços fechados, alimentos, tratamento dentário, visão de sangue ou ferimentos, etc. As fobias a seguir são as mais importantes para o clínico: a. Fobias de animais: Envolvem geralmente aves, insetos (besouros, abelhas, aranhas), cobras, gatos ou cachorros. b. Fobias de sangue e ferimentos: Algum desconforto à visão de sangue, ferimentos ou grandes deformidades físicas é normal. Quando chega a níveis fóbicos, o paciente apresenta prejuízos pessoais e sofrimento importantes. Recusam procedimentos médicos e odontológicos, não conseguem fazer exames subsidiários. Abandonam carreiras, como medicina ou enfermagem, ou evitam a gravidez com medo dos procedimentos associados ao parto. Essa fobia apresenta características próprias: tendência a perder a consciência diante do estímulo fóbico, caráter familiar; e a não predominância em mulheres. Em relação à perda de consciência, esses pacientes apresentam uma resposta bifásica de freqüência cardíaca e pressão arterial (PA), caracterizada por uma fase inicial com aumento de freqüência cardíaca e pressão arterial, seguida por queda importante de pulso e pressão, acompanhada de sudorese, palidez, náuseas e, freqüentemente, síncope. Mais raramente pode haver até períodos de assistolia e convulsões. c. Fobias de doenças: A hipocondria, caracterizada por uma percepção ameaçadora de doença física, é um quadro relativamente comum e heterogêneo. Quando o temor de doenças refere-se a múltiplos sistemas orgânicos, falamos em hipocondria e, se é mais específico, em fobia de doença. Muitos pacientes com essa fobia apresentam comportamentos de esquiva em relação a reportagens, conversas, hospitais ou qualquer outra situação que o confronte com a doença temida. As doenças mais classicamente temidas são as estigmatizadas pela sociedade, como a sífilis, câncer ou a AIDS. O tratamento das fobias é feito através de técnicas de exposição. Através delas ocorre diminuição dos sintomas ansiosos e habituação a situação fóbica. Os três segredos dos exercícios de Exposição: Estabelecer um objetivo prático e importante; Permanecer na situação até o medo passar ou diminuir muito de intensidade; Repetir o exercício sistematicamente.
Foco Natural
Um pequeno território, compreendendo uma ou várias paisagens, onde a circulação do agente causal estabeleceu-se numa biogecenose por um tempo indefinidamente longo, sem sua importação de outra região. O foco natural é uma entidade natural, seus limites podem ser demarcados em um mapa.
Foco Artificial
Doença transmissível que se instala em condições propiciadas pela atividade antrópica.
Fome
Ao contrário de apetite, é a necessidade física de alimento.
Fômites
Objetivos de uso pessoal do caso clínico ou portador, que podem estar contaminados e transmitir agentes infecciosos e cujo controle é feito por meio da desinfecção.
Fonoaudiologia
Tratamento de problemas da fala, deglutição ou audição, feito através de sessões com fonoaudiólogo (profissional especializado não médico).
Fonte de Infecção
Pessoa, animal, objeto ou substância a partir da qual o agente é transmitido para o hospedeiro.
Fonte Notificadora
São os serviços de saúde e outros segmentos formais e informais da sociedade que notificam as autoridades sanitárias, pelo menos, a ocorrência das doenças de notificação compulsória.
Fonte Primária de Infecção (Reservatório)
Homem ou animal e, raramente, o solo ou vegetais, responsável pela sobrevivência de uma determinada espécie de agente etiológico na natureza. No caso dos parasitas heteroxenos, o hospedeiro mais evoluído (que geralmente é também o hospedeiro definitivo) é denominado fonte primária de infecção, é o hospedeiro menos evoluído (em geral hospedeiro intermediário) é chamado de vetor biológico.
Fonte Secundária de Infecção
Ser animado ou inanimado que transporta um determinado agente etiológico, não sendo o principal responsável pela sobrevivência desse como espécie. Esta expressão é substituída com vantagem pelo termo " veículo".
Fotossensibilidade
Excessiva sensibilidade da pele à exposição solar.
Fototerapia
Exposição do recém nascido despido à luz fluorescente branca ou azul, visando redução da taxa de bilirrubina no sangue.
Fratura
Perda da continuidade ósseo por trauma.
Fratura Exposta
Fratura grave com exposição ósseo.
Frequência (Ocorrência)
É um termo genérico utilizado em epidemiologia para descrever a freqüência de uma doença ou de outro atributo ou evento identificado na população, sem fazer distinção entre incidência ou prevalência.
Frequência Absoluta
É o resultado da contagem direta de uma série de eventos da mesma natureza.
Frequência Relativa
Chama-se freqüência relativa de determinado atributo a relação entre o número de indivíduos que apresentam esse atributo e total de indivíduos considerados.
Frutose
Tipo de açúcar encontrado no mel e nas frutas.
Fulguração
1) Perturbação produzida no organismo vivo por descarga elétrica, principalmente o raio. 2) A destruição dos tecidos animais por faíscas elétricas de alta freqüência e alta tensão, controladas por um elétrodo móvel.
Fulguração intracardíaca
Procedimento realizado com a utilização de cateteres intracardíacos que emitem impulsos elétricos potentes capazes de eliminar áreas de tecido cardíaco considerados prejudiciais ao desempenho do ritmo cardíaco e que geralmente ocasionam arritmias cardíacas.
Fumigação
Aplicação de substâncias gasosas capazes de destruir a vida animal, especialmente insetos e roedores.
Fungos
Microrganismos causadores das micoses superficiais e profundas.